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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Confie na criatividade de Deus - Nm 11.21,22


O povo estava no deserto, enfastiado de maná. Eles queriam comer carne e começaram a reclamar com Moisés. Moisés, por sua vez, vai reclamar com Deus, pedindo que Ele traga uma solução. Deus dá a solução: amanhã eles comerão carne. Moisés, então, duvida: como, no meio do deserto, de um dia para o outro, seiscentos mil homens serão alimentados com carne?

Moisés pensa pelo caminho natural, pelo que ele já conhece. Para ele há uma equação simples: "para matar a fome de seiscentos mil homens preciso de muitas vacas e ovelhas". Até parece que ele não conhece ao seu Deus! Deus tem um caminho novo, algo absolutamente criativo para fazer e matar a fome daquele povo. Algo que Moisés nunca tinha visto e, por isso mesmo, não poderia imaginar como solução.

As soluções que precisamos estão no coração de Deus. Às vezes nossa mente não consegue conceber uma saída. Deus disse que vai solucionar, mas nós não conseguimos ver como. Não precisamos ver. Ele tem todo o poder (vs. 23); Ele pode fazer algo absolutamente novo, absolutamente criativo. Simplesmente confiemos no que diz Isaías 55.8,9: "Os meus pensamentos não são como os seus pensamentos, e eu não ajo como vocês. Assim como o céu está muito acima da terra, assim os meus pensamentos e as minhas ações estão muito acima dos seus". Confiemos na criatividade de Deus!

sábado, 7 de junho de 2014

Coragem!


Lucas 19.11-27 - A parábola das 10 minas

Quero hoje usar essa parábola para falar de coragem.

Podemos entender essas minas da parábola como responsabilidades que o Senhor nos confia enquanto Ele não volta para assumir seu Reino. Ele as distribuiu de acordo com a capacidade de cada um. Devemos, com elas, fazer prosperar o Reino. Mas, às vezes, os inimigos do Rei nos acovarda.

Imagine esses empregados. Eles representavam o rei numa cidade onde os cidadãos não queriam ser governados por aquele rei. E o rei não estava ali, ao lado deles. Eles teriam que enfrentar a oposição sozinhos. Só eles.

Dois deles foram corajosos e, mesmo nessa situação adversa, conseguiram prosperar aquilo que o patrão tinha deixado como responsabilidade. Um deles, porém, se acovardou, enterrando o que o patrão tinha lhe dado. Na hora de prestar contas, os que prosperaram receberam mais. E o que teve medo perdeu aquilo que tinha.

Deus nos deixou responsabilidades mas muitas vezes nos acovardamos diante da oposição. A oposição do mundo espiritual, oposição de pessoas que caminham ao nosso lado. Todo reinado, para ser estabelecido, precisará enfrentar seus opositores. Davi precisou, Salomão precisou, Jesus precisou, e hoje nós, como embaixadores do Reino, precisamos.

Interessante que a parábola mostra que quando nos acovardamos, tentando proteger o que temos, perdemos. No reino de Deus não existe garantia de território sem avanço. Se está parado, está perdendo. A Palavra diz que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja (Mt 16.18). A Igreja deve avançar! As portas do inferno vão tentar resistir, mas nós vamos invadir e elas não resistirão! Se estivermos parados as portas não terão que resistir a nada.

O empregado que não prosperou teve uma ideia que muitas vezes passa por nós. Ele quis proteger o que já tinha conquistado. A atitude dele era, sem dúvida, a mais segura. Ele deve ter pensado: "não vou ganhar, mas também não vou perder". Pensamento covarde, mesquinho! Deus não nos chama para coisas confortáveis. O reino de Deus é tomado por esforço (Mt 11.12)!

Paralisamos com medo de errar. Melhor garantir o que já está certo. Não é isso que Deus quer de nós. Ele nos quer avançando. Ousando. Criando coisas novas, nunca vistas. Ele é um pai amoroso que sabe o melhor que seus filhos tem e é isso que ele quer que usemos: nosso melhor. Nada menos que isso. Portanto, arrisque-se a perder tudo para ganhar muito mais, obedecendo o que seu Senhor o manda fazer.