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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Carta de Reencontro

Está chegando o momento em que deixaremos de ser um. Até aqui temos compartilhado absolutamente tudo. Não é possível dizer o que é meu e o que é seu. Não é possível marcar os limites de onde termina o que sou e começa o que você é... Por aproximadamente 276 dias temos sido assim, mais que unha e carne - temos sido um só pulsar, um só sentir... Quem olha pra mim vê você.
E eu já sabia que seria assim. Você, no entanto, nada sabia. Não era, ainda. Você era apenas uma ideia, uma possibilidade, um talvez.... Quem sabe? Mas você se tornou real. Não sei te dizer o dia exato que você surgiu, como uma sementinha dentro de mim, mas lembro perfeitamente o dia, a hora, a situação em que soube que você já estava aqui. Porque esse dia mudou a minha vida. Pra sempre!
Eu sabia que durante esse tempo seríamos um só. Mas eu não poderia imaginar como seria. As pessoas contam muitas histórias sobre esse momento, sabe? Mas viver a nossa história não se compara a nenhuma outra que tenha sido só ouvida.
O dia 27 de dezembro de 2014 marcou o início de nossas experiências juntos; conscientemente juntos. Experiências no corpo e na alma.
No corpo, não existe nada que possa se comparar a ter compartilhado dele com você. Você chegou de mansinho, às vezes até duvidavam se você estava aqui mesmo ou não. Demorou pra aparecer. Mas, de repente, você ficou todo espaçoso! E nada quieto! A primeira vez que senti você, fiquei como uma boba, paralisada, como uma estátua com um sorriso bobo no rosto. Não demorou muito para que outras pessoas pudessem não apenas sentir, mas também ver seus movimentos. E até agora, me delicio com todos eles (exceto com uma certa esticada de pernas - ou braços, não sei - que já me fez parar na emergência!). Agora, já no finalzinho, todos se surpreendem com o quanto meu corpo se expandiu pra ter você aqui. Você  já é um garotão :)
Apesar de as mudanças do corpo serem as mais evidentes, as da alma foram sem dúvida as mais profundas. Ninguém pode ver o quanto meu coração se expandiu pra comportar você aqui. Você me fez (e faz!) crescer muito mais por dentro do que por fora. Muito mais o coração que a barriga. Foi (e tem sido) tão graciosa a sensação de que não caibo mais em mim mesma. É como se você tivesse vindo e me mostrasse o quão pequena eu sou. Porque é tanto amor que, de repente, fiquei pequena demais, e foi preciso transbordar! Transbordo primeiro em você, mas não apenas. Transbordo sobre mim mesma também, mas de uma maneira que não é egoísta, que é necessária. Necessária pra entender e ser ainda mais capaz de transbordar pra outros.
Você trouxe, mais que uma capacidade, uma necessidade de derramar isso que não cabe mais dentro de mim. Acho que antes eu tinha a sensação de que precisava guardar esses sentimentos (tão bons, tão divinos), como se eles fossem se esgotar e eu própria fosse ficar sem eles. Mas, quando descobri você aqui, tive que deixar ir um pouco dele pra você. E, quando fiz isso, descobri que quanto mais deixo ir, mais brota e mais quero deixar ir. Não que eu nunca tivesse sentido isso... Mas é que agora é mais forte, mais volumoso, mais necessário. Como um rio que ganha volume e precisa abrir caminho simplesmente pra continuar a correr.
Você me mostrou que minha vida não pertence só a mim. Não é pra mim. Foi transformador descobrir o quão belo é o compartilhar. Compartilhando meu corpo com você percebi que essa necessidade que temos de dizer "é meu!" é tão superficial, tão boba... Melhor é dar do que receber. Você tomou espaço de mim, dentro de mim, e isso não me fez ficar menor. Da mesma maneira, descobri que posso deixar outros entrarem, tomarem espaço, e só tenho a crescer com isso!
Mas você não me fez ver apenas coisas boas em mim. Você também me mostrou sentimentos, atitudes, que não gostei de ver que tenho. Mas isso também foi muito bom! Porque, mesmo eu sendo assim, com tantas imperfeições, Deus me deu a graça de ter você aqui dentro! Posso olhar com mais compaixão e menos julgamento as imperfeições dos outros. Eles também, mesmo sendo imperfeitos, podem ter feitos maravilhosos, milagrosos!
Vivemos tanto juntos. Foram uns 9 meses bem intensos. Muito prazerosos.  Grandes descobertas. Profundas transformações. E agora tá chegando a hora de nos separarmos. Já não seremos mais um... Mas essa não é uma carta de despedida, mas de reencontro. Tenho certeza que essa carta marca um novo encontro nosso. Um encontro de pele, de olhos nos olhos, de cheiro, sons... E, certamente, novas transformações. 
Até daqui a pouco,
Mamãe.

domingo, 12 de julho de 2015

#Eu já sabia! - 1 Rs 16.34


Hiel pode ter pensado: "Tô sentindo de Deus um chamado para uma grande obra: Serei aquele que vai reconstruir Jericó! Oh, glória!". E fez tudo para realizar seu projeto. Enfrentou dificuldades, com certeza. Deve ter tido que "orar e jejuar" muito, porque essa não era uma tarefa fácil. Além disso, vez ou outra, se levantava um invejoso, enviado do inimigo, sem visão nenhuma, dizendo que aquele projeto não era de Deus! Vê se pode! Hiel deve ter pensado: Deus nos deu Jericó. Ela é nossa! Vou reconstruir os muros pra todos verem que tomamos posse da herança que Deus nos deu! Imagino que quando, na colocação dos alicerces, seu filho mais velho morreu, ele deve ter pensado: "Que batalha! Mas quando o inimigo se levanta é porque estamos no caminho certo!" E continuou. Cheio de fé. E, com muita luta, e mais algumas perdas, concluiu a obra que Deus havia posto em seu coração. #sqn

Só que não mesmo. Óbvio que a história acima é pura imaginação. Mas poderia ter sido assim. Na verdade, essa história acontece, exatamente dessa maneira, muitas vezes em nosso tempo. De repente, um projeto vem ao nosso coração para ser realizado e, quase que imediatamente, o atribuímos a Deus. Como se, assim, automaticamente, os nossos desejos, as nossas ideias, fossem as ideias de Deus. Como se não pudéssemos ter ideias nossas mesmas. Como se tudo que pensamos fosse inspiração divina... E aí, tomando como verdade que aquela ideia é de Deus, interpretamos tudo que acontece a nossa volta a partir dessa "verdade". Os críticos, os que são contra, são enviados do inimigo para nos fazer desistir. As situações contrárias, os fracassos da caminhada, são armadilhas do inimigo para nos fazer parar. As lutas, as perdas, tornam-se indicações de que o inimigo está furioso conosco...

Quando ouço argumentos desse tipo fico a pensar em quais seriam as explicações se tudo desse certo. Se as coisas fluíssem, se a maioria aderisse à ideia, se não houvessem perdas... Provavelmente as explicações seriam semelhantes, como algo do tipo: "viu como Deus está nesse negócio!" resumindo, as circunstâncias, boas ou ruins, não são um carimbo de aprovação ou rejeição de Deus. Até podem ser, mas o fato é que posso interpretá-las como eu quiser! Então, se meu coração está todo cheio de si mesmo, vou sempre interpretar as situações segundo minha própria vontade!

Mas eu quero chamar atenção aqui para outro ponto. A ideia, o projeto. O problema, a meu ver, não está em ter uma ideia, um projeto - podemos tê-los! E os teremos! Deus nos deu ma capacidade criativa espetacular. Podemos ter uma ideia abençoada, mas ela não é, necessariamente, um mandato divino! O problema é que atribuímos, precipitadamente, a Deus coisas que são nossas, humanas, mas que não deixam de ser benção por isso!

Pois, a meu ver, existe uma diferença entre: "Deus me deu um projeto a realizar!" e "Tive uma ideia e quero realizar!". No primeiro caso, estou incumbida de um mandato divino. E tudo que se levantar contra o projeto que estou realizando está se levantando contra o próprio Deus! O que pode brotar de uma situação dessas? Prepotência, inimizades, disputas, egocentrismo... E o pior, o nome de Deus tomado em vão. Porque, se ao final, há o fracasso, o nome de Deus é que fica ridicularizado.

No segundo caso, por outro lado, tive uma ideia que quero realizar. Ela pode dar certo ou não. Ao longo do processo posso claramente identificar que aquilo não era tão bom quanto eu tinha imaginado. Ou posso, ao longo do processo, receber lampejos da revelação divina que tornarão o projeto inicial cada vez mais abençoador. O que pode brotar disso? Humildade, submissão ao senhorio de Deus, relacionamento (posso ouvir o outro, inclusive as críticas), entre outras coisas boas. Acho que o pior fruto, o "fracasso" completo, também geraria coisa boa: aprendizado!

Mas o Hiel, lá da história, deu mole demais! Já estava escrito que esse projeto não daria certo. Já estava lá que não era de Deus! Qualquer um, ao final, poderia levantar a plaquinha: "Eu já sabia!" Muitas vezes podemos poupar choro, sofrimento, fracassos, frustrações, "só" lendo a Bíblia, guardando as profecias (antigas e contemporâneas), só escondendo a Palavra no coração para não pecar contra Deus.


Mas parece que, na maioria das vezes, não é tão fácil discernir, de antemão, se um projeto é "de Deus" ou "dos homens". Não, não é... Mas quer saber? Talvez não precisemos ter essa certeza absoluta lá no início... Pra quê? Acho que queremos essa certeza só pra estarmos certos de que vai tudo correr como imaginamos. Mas a vida não é assim. Na verdade, nem quando o projeto é "de Deus" purinho! A ideia é boa? Não é contrária a nenhuma direção clara já dada por Deus antes? Temos o que precisamos para começar (para começar, não para terminar)? Tenho humildade suficiente para fazer adaptações ao longo do processo? Tenho humildade suficiente até para admitir que foi uma péssima ideia ao longo do processo? Então, por que não começar?

A questão maior não está em o projeto ser "de Deus" ou não. A questão é: como está esse coração que concebeu o projeto? É humilde ou prepotente? Submisso ou rebelde? É o dono da verdade ou segue a verdade? Porque, ao final, é isso que fará a diferença! Voltando a imaginar, se Hiel tivesse um coração humilde e disposto a aprender, poderia ter poupado muita dor, mesmo tendo tido uma ideia tola.

Que nossos corações sejam como de crianças: livres para criar coisas impensadas e, ao mesmo tempo, simples o suficiente para não se apegar a nenhuma delas!
 
Banksy
 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Não tenho mais os pés de Jesus para ungir - Mc 14.6-8


Essa passagem é muito conhecida de todxs nós. Uma mulher pecadora chega onde não foi convidada e, num ato de adoração extravagante, se derrama aos pés de Jesus. E ali, aos pés dele, ela derrama suas lágrimas e seu perfume caro, sua riqueza. Os discípulos e outros que estão com Jesus a criticam no seu íntimo, afinal, ela não havia sido convidada... Ela era uma mulher... Ela era pecadora... Ela desperdiçava o que poderia ser gasto com os pobres... Ela era inconveniente.

Sempre admirei essa mulher e sempre fui muito edificada por essa passagem. Foi através dessa passagem que, pela primeira vez, fui desafiada a me despir de pecados ocultos. Foi através dessa palavra que me vi desafiada a me derramar completamente aos pés de Jesus. Foi através dessa palavra, num momento pessoal de adoração, que me vi chamada a andar junto com os pastores responsáveis por conduzir a adoração na minha igreja - posição essa que hoje eu e meu esposo ocupamos. Essa passagem sempre foi muito importante na minha caminhada cristã.

Hoje, uns dez anos após meu primeiro contato marcante com essa passagem, me encontro diante dela novamente. Mas ela não parece a mesma. Apesar de me inspirar as mesmas coisas que antes, parece me mostrar um caminho diferente para alcança-las. E isso por um simples motivo - eu não tenho mais os pés de Jesus para ungir! Na verdade, nunca tive. Mas sempre procurei viver essa mensagem como se tivesse Jesus aqui para ter seus pés lavados pelas minhas lágrimas. Mas não tenho. Tudo o que tenho hoje são os pobres.

Derramar suas lágrimas e sua riqueza aos pés de Jesus foi louvável, foi digno de honra, justamente porque ter o corpo dele ali era temporário. Jesus disse: "Ela fez para mim uma coisa muito boa. Pois os pobres estarão sempre com vocês e, em qualquer ocasião que vocês quiserem, poderão ajuda-los. Mas eu não estarei sempre com vocês" (vs. 6,7 - NTLH).

Não tenho mais os pés de Jesus para derramar lágrimas e riquezas. Mas tenho os pobres. Aquela mulher fez o que deveria fazer naquele momento. Priorizou o que deveria ser priorizado. Hoje sou inspirada a fazer o mesmo. Ainda sou inspirada a ser uma adoradora extravagante, mas o caminho não me parece mais ser o mesmo... Não me parece que seja chorar num momento de adoração e intimidade, pela presença sensível do Espírito Santo... Pelo menos, não apenas. O caminho que tem se apresentado para viver essa mensagem são os pobres. Afinal, eles estão aí! E não apenas os pobres pela ausência de dinheiro, mas pela ausência de atenção, de cuidado, de misericórdia, de esperança... Eles continuam aí.

E hoje, diferente de todas as outras vezes que li essa passagem, me parece que o melhor caminho de vive-la não seja me ajoelhar... Até me ajoelho, em oração, derramo minhas lágrimas em favor dos pobres. Mas, em seguida, preciso me levantar, porque também preciso derramar minhas riquezas. Meus talentos, dons e bens, devem ser derramados em favor deles.

Acho que percebo, enfim, que posso viver o que aquela pecadora viveu com apenas uma diferença: não toco Jesus fisicamente. Toco Jesus apenas quando consigo tocar os pobres.


quarta-feira, 18 de março de 2015

Primeiro passo: ame ser você!

Morrer é dormir sem sonhar. Quando existimos apenas por existir negamos nossa chamada e obstruímos nossa razão de viver. Uma pessoa nasceu para um propósito e enquanto não aceitá-lo conviverá em uma guerra continuativa. Aceitar o que somos é o primeiro passo para iniciar nosso chamado. Sempre queremos aquilo que outros tem e nem percebemos o que temos e somos. Por isso o quanto antes você se aceitar vai encontrar a felicidade verdadeira de existir. Aceite-se e veja o projeto de Deus que vai ser a sua maior satisfação. Não se aceite e viva tentando ser uma outra pessoa. Tendo uma história que não é a sua e assim convidando conflitos que não são os teus. Quando somos nós mesmos agilizamos nosso chamado e efetuamos aquilo que Deus espera que façamos. Acredite em você e encontre o potencial guardado por Deus que como um mapa vai lhe dar a trilha para a verdadeira felicidade. Quando amamos a Deus aprendemos a nos amar, nos valorizando, não ao ponto de ser invadidos pelo vírus da soberba, mas nos amar ao ponto de não nos deixar ser subjugados ao desrespeito. Afinal o desrespeito começa quando o amor próprio termina. Por isso se ame e seja feliz. #Pela_Causa.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Vá! - 2 Sm 2.1,2

"[...] Davi perguntou a Deus:
- Devo ir e governar alguma das cidades de Judá?
- Sim! - o Senhor respondeu.
- Qual delas? - perguntou ele.
- Hebrom! - foi a resposta.
Então Davi foi para Hebrom [...]" (2 Sm 2.1,2)

Quantas vezes me deparo com pessoas que estão em dúvida sobre o propósito de Deus para suas vidas! Quantas vezes eu mesma me vi nessa situação! Numa situação de não saber para onde ir, qual atitude tomar, o que decidir... Quando nos vemos em situações como essas é muito comum perguntarmos a Deus: "O que fazer?". Às vezes essa pergunta vem em forma de oração, em uma busca contínua pela resposta; às vezes, somente como um questionamento interior, quase uma reflexão íntima: "E aí, Deus, o que que eu faço?"

Davi, nessa passagem, não se sentia diferente de nós. Muitas coisas haviam acontecido, muitas mudanças, e tudo parecia se encaminhar na direção que Deus havia dito mas, ainda assim, Davi estava inseguro: "Será que é agora? Será que devo esperar mais um pouco?". Então, ele fez o que costumamos fazer - perguntou a Deus. E Deus respondeu: "É agora sim!". 

Diante da resposta positiva de Deus, ainda restava uma dúvida: "Por onde devo começar?". Isso também é comum a nós. Às vezes sabemos que devemos começar algo, temos certeza disso, mas a incerteza de por onde começar nos paralisa. Davi perguntou a Deus. E ele respondeu: "Hebrom". E Davi? Foi para Hebrom!

Talvez seja aí onde comecem as diferenças. Para Davi foi muito simples: É para Hebrom? Foi para Hebrom! Mas, talvez, Deus esteja falando para você ir para o seu Hebrom e você, por outro lado, esteja resmungando: "Ah!Deus, mas Hebrom....? Será...? Me dá um sinal!" kkk

Hebrom, naquele momento, era a principal cidade do Reino de Israel. Davi também poderia ter resmungado e questionado. E quem sabe até tenha! Mas ele foi!
É muito comum Deus nos mostrar por onde devemos começar, mas por não compreendermos exatamente porque ali, ou por não vermos no que vai dar, não vamos. Ou, ficamos esperando ter a certeza-absoluta-sem-sombra-de-dúvida-e-sem-possibilidade-de-erro para irmos. 

Deixa eu te contar um segredo: "Nunca será!" rs. Você NUNCA terá essa certeza absoluta de que é por ali mesmo que você deve ir. Você vai duvidar, vai ficar com medo, vai se questionar, vai questionar Deus. Então, você pode me perguntar, como vou saber que é por ali mesmo que devo ir? É isso! Não saberá. Não sem ir! Você pode ficar aí parado 50 anos se perguntando se deve trocar de emprego mesmo ou não, mas só terá CERTEZA, se for!

Não estou querendo incentivar a mudança por si só, mudar por mudar, mas dizer que é melhor mudar do que ficar parad@, insatisfeit@, sempre na dúvida, esperando uma certeza absoluta que não virá. Quando a gente escolhe ficar por não ter essa certeza, a gente fica, mas sempre pensando: e se eu fosse? Será que é agora? Devo ir mesmo? - o questionamento não vai embora! Quando estou assim, prefiro arriscar!

Arrisco não porque sou aventureira. Arrisco porque confio em Deus não apenas de palavras. Arrisco porque sei que Deus me ama, é presente e cuida de mim. Confio que se eu estiver indo por um caminho que absolutamente não devo ir, que Deus NÃO quer que eu vá, Ele vai sinalizar e dar um jeito de eu compreender.

Davi simplesmente foi. E a ida rendeu a ele a coroação, o reinado pleno e ser considerado, até hoje, o maior rei de Israel. E ele não sabia nada disso antes de ir. E se não tivesse ido, nunca saberia!


Meu conselho pra você? Simplesmente vá. Simplesmente faça. Mesmo sem entender, mesmo sem ter a visão do todo, mesmo sem saber no que vai dar. Confie! Você confia? Então, arrisque! ;)